quinta-feira, março 26, 2015
quarta-feira, março 18, 2015
sexta-feira, março 06, 2015
quinta-feira, março 05, 2015
A
cheia do rio Acre e seus prejuízos
O cenário em Brasileia é de destruição e muita tristeza por
parte dos moradores daquele acolhedor município. Quase tudo vai ter que ser
reconstruído, a partir das próprias casas dos moradores. O visual é desolador,
dramático, e os representantes do município sejam de qual for a sigla
partidária devem se empenhar para que recursos sejam alocados no Alto Acre.
Em Rio Branco a paisagem não é diferente. O semblante dos
ocupantes dos vários abrigos existentes na cidade é de desespero e desalento.
A inundação e suas conseqüências poderia ter sido muito pior
se a Prefeitura de Rio Branco não tivesse se antecipado à catástrofe que se
anunciava.
Por outro lado o Governo do Estado agiu rápido no socorro aos
alagados não medindo esforços para minimizar o sofrimento das pessoas que tiveram
que sair de suas casas.
A vinda do Ministro da Integração Gilberto Occhi ,duas vezes
em menos de 15 dias é um bom sinal. O próprio Ministro sinalizou depois das
cobranças do Governador Tião Viana e de membros da bancada federal que um
aporte de recursos será enviado para o Acre.
O momento não é de discutir política ou buscar culpados.
Nessa história não tem mocinho ou bandido. Tem política partidária, que deve
ser colocada de lado para o bem dos acrianos.
Aliás, só teremos eleição no próximos ano, e Rio Branco
depois dessa inundação também terá que ser reconstruída, como bem afirmou o
Prefeito Marcos Alexandre.
O nível das águas barrentas do velho rio Acre começa a
descer. Vamos torcer para que tudo volte a normalidade e não tenhamos pela
frente um repiquete.
A palavra do momento é solidariedade, e cada um deve fazer a
sua parte.
quarta-feira, março 04, 2015
terça-feira, março 03, 2015
Renan anuncia devolução da MP que reduz desoneração da folha de pagamento
O presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciou nesta terça-feira (3) que vai devolver ao Executivo a medida provisória editada no último dia 27 que reduz o benefício fiscal de desoneração da folha de pagamento de 56 segmentos da economia (MP 669/2015). O regime especial existe desde 2011.
De acordo com a MP, a alíquota de 1% de contribuição previdenciária sobre a receita bruta, aplicada principalmente para setores da indústria, passaria para 2,5%. Já a alíquota para empresas de serviços, como do setor hoteleiro ou de tecnologia da informação (TI), subiria de 2% para 4,5%. As novas regras valeriam a partir de junho.
Renan Calheiros argumentou que a medida não pode ser considerada urgente, uma vez que a criação ou elevação de tributos têm um prazo de 90 dias (noventena) para entrar em vigor. Além disso, Renan criticou duramente o excesso de medidas provisórias.
- O Poder Executivo, ao abusar das medidas provisórias, que deveriam ser medidas excepcionais, deturpa o conceito de separação de Poderes, invertendo os papeis constitucionalmente talhados a cada um dos Poderes da República. Assim, o excesso de medidas provisórias configura desrespeito à prerrogativa principal deste Senado Federal - observou Renan, ressaltando que o Regimento do Senado dá ao presidente da Casa a prerrogativa de barrar propostas contrárias à Constituição ou às leis.
Outro argumento apresentado por Renan foi que a mudança na desoneração poderia ter sido proposta por meio de um projeto de lei com possibilidade de urgência constitucional. Ele argumentou ainda que a medida provisória afronta o princípio da segurança jurídica.
Renan lembrou que há poucos meses o Congresso Nacional aprovou uma medida provisória que possibilitou a desoneração da folha de pagamento de cerca de 60 setores da economia. A MP foi convertida na Lei 13.043/2014.
- Essa lei possibilitou a desoneração da folha de pagamento de cerca de 60 setores da economia. Agora somos surpreendidos por nova mudança nas regras da desoneração, com aumento de alíquotas anteriormente diminuídas. Esta situação gera instabilidade nas relações jurídicas, colocando em risco a confiança da sociedade nos atos emanados pelo Estado - explicou.
MPs 664 e 665
O presidente do Senado lamentou não ter podido devolver ao Executivo também as MPs 664/2014 e 665/2014, com regras mais rígidas para a concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários, como o seguro-desemprego e a pensão por morte. As MPs foram editadas no período de recesso parlamentar e já iniciaram sua tramitação no Congresso.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Centro de Rio Branco e Quarta Ponte são fechados por causa da cheia e capital do Acre pode sofrer racionamento de água
Luciano Tavares – da redação de ac24horaslucianotavares.acre@gmail.com03/03/2015 12:45:39
O nível do rio Acre permanece subindo e por causa disso o governador Sebastião Viana acaba de anunciar, em coletiva na Casa Rosada, a interdição do centro de Rio Branco e da Quarta Ponte. Somente ônibus e ambulâncias poderão acessar a região central a partir de hoje.
Até os carros oficiais serão impedidos de acessar o centro da capital, informou governador. “Eu mesmo vou ter que pegar uma moto para chegar aqui”, disse. O acesso entre o Primeiro e o Segundo Distrito só será possível através da Terceira Ponte.
Ficarão interditadas, a rua Floriano Peixoto, parte da avenida Ceará, avenida Getúlio Vargas e a Marechal Deodoro.
Outro medida extrema, caso o rio continue subindo, será o desligamento do sistema de captação da Eta II, que é responsável por captar 65% da água que é distribuída em Rio Branco.
Outro medida extrema, caso o rio continue subindo, será o desligamento do sistema de captação da Eta II, que é responsável por captar 65% da água que é distribuída em Rio Branco.
O diretor-presidente do Depasa, Edvaldo Magalhães, disse que se o rio Acre chegar aos 18,31 metros, Rio Branco pode sofrer com o racionamento de água porque o sistema que faz a captação estará totalmente atingido.
“É possível o racionamento de água. Vamos torcer para que isso não aconteça, mas desligando o sistema de captação, que é responsável em 65% pela distribuição da água, Rio Branco fica sem a distribuição, caso o rio chegue a 18,31 metro”, informou diretor-presidente do Depasa, Edvaldo Magalhães.
segunda-feira, março 02, 2015
Após cheia histórica do Rio Acre, governador vê como única solução realocar famílias
Por Jovem Pan
Cheia do Rio Acre atinge Brasiléia, Xapuri e Rio Branco e deixa mais de 8 mil desalojados
(créditos: Montagem com fotos de Raimundo Paccó/Frame/Folhapress)
"Tragédia", classifica o governador do Acre, Tião Viana (PT), a respeito das enchentes do rio homônimo que têm devastado o estado do norte. "É como se um tsunami tivesse passado aqui", compara. Viana usou o termo "tsunami" três vezes durante a entrevista exclusiva à Jovem Pan nesta segunda-feira (02). "A água vem como uma grande onda de água alta". Em outra comparação catastrófica, ele disse também que o pior está por vir. "O pior é o pós-cheia, quando parece uma cena de uma guerra mundial que se abate sobre a cidade."
Viana decretou estado de "calamidade pública" e relata prejuízo humano e material, com animais detidos e grande perda agropecuária de comunidades ribeirinhas. As aulas da rede estadual de ensino foram canceladas, bem como paralisadas as universidades federais, particulares e escolas técnicas. Foi imposto também ponto facultativo de dois dias.
Possíveis soluções
O governador acriano vê essa inundação como "atípica em relação à série histórica", mas como uma tendência para os próximos anos. Antes, a maior cheia registrada da série histórica era de 16 metros acima do nível, em 2012. Agora, porém, "há um movimento climático de cheia dos rios", disse, citando que a tendência é que o nível do rio atinja "18,50 metros em poucos meses ou anos, o que tornaria inviável a vida às margens".
Por isso, a única "solução estruturante" seria retirar as famílias que moram em locais de risco. "A única saída é criar um novo ambiente urbano", afirmou, contando 10 mil casas que teria feito em sua primeira gestão à frente do estado e prometendo outras 1,2 mil. Ele diz também que o Governo do Estado, junto com o Governo Federal, começou um programa especial dentro do Minha Casa Minha Vida para retirar pessoas em áreas de risco.
Apesar das cheias, a água ainda não impede o abastecimento das cidades do Acre, mas Viana teme que isso venha a acontecer. O rio precisaria subir ainda mais um metro para atingir a rodovia. "Tivemos muitas chuvas nesses dias (no Peru e na Bolívia, por onde o Rio Acre também passa) e a água vai subir no lado brasileiro", afirma.
Ouça a entrevista completa no áudio acima.
domingo, março 01, 2015
Deu na coluna do Crica
Ao velho estilo
O ex-deputado Edvaldo Sousa voltou ao velho estilo no seu programa na TV-GAZETA, fazendo um jornalismo independente como deve ser feito. Edvaldo foi um parlamentar propositivo na Assembléia Legislativa, com projetos e indicações. Não se reelegeu porque os aliados montaram uma força-tarefa para lhe derrubar e compraram a peso de ouro os seus votos na periferia. Onde tinha um eleitor seu conhecido, a grana cantava. Não tinha como se reeleger contra este esquema. Perdeu o Legislativo, mas ganhou a imprensa com a sua volta.
Gameleira alagada vira atração para acreanos no domingão
Luciano Tavares - da redação de ac24horas lucianotavares.acre@gmail.com01/03/2015 10:39:54
Se para quem mora às margens do rio Acre, o manancial cheio é motivo de preocupação, para muita gente é um verdadeiro cartão postal ideal para boas fotografias. Na beira do rio, um dos lugares mais visitados neste domingo pela manhã é o Calçadão da Gameleira, onde o manancial transborda e toma a rua Eduardo Assmar.
No local, dezenas de pessoas caminham dentro da água e aproveitam para filmar e fotografar. Apesar da aparente beleza, há quem fique assustado com a subida repentina do rio. “Meu Deus encheu rápido demais. Fica bonito sim, mas é sofrível para quem mora na beira dele”, diz o comerciante Gilberto Lima.
Às 10h da manhã deste domingo, o rio Acre em Rio Branco chegou aos 17,42 metros. Essa já a terceira maior alagação dos últimos 60 anos na capital acreana e tudo indica pode se tornar a maior caso o manancial continue subindo.
Assinar:
Postagens (Atom)