A inundação que castiga os acreanos




Milhares de famílias vivem o drama da alagação. Ruas, quintais e casas completamente inundados com a subida repentina do nível das águas do rio acre em pleno mês de abril.


Bairros situados em áreas mais baixas foram completamente tomados pela águas e as cenas que são mostradas nas emissoras de televisão se repetem como se fosse um velho filme sendo reprisado em preto e branco.


Há anos as autoridades vivem o dilema de fazer a retirada ou não das famílias que residem nas chamadas áreas de risco. É um trabalho árduo que tem que ser feito de forma pedagógica por meio da conscientização das pessoas.


O fato é que devemos ter um projeto de retirada e transferência dessas famílias para áreas seguras e que não inundem. E quando se fala em retirada, se fala na construção de casas populares(efetivamente para pobres), com a figura do Estado propiciando mecanismos para que essas pessoas possam pagar suas prestações de acordo com a renda obtida a cada mês.


Enquanto ações desse porte não forem desenvolvidas o filme se repetirá a cada ano com famílias sendo transferidas para abrigos, muitas reclamações, prejuízos, e muita gente fazendo firula entre os desabrigados prestando a chamada solidariedade.


Os alagados por sua vez, transformam o parque de exposição num grande bairro. As vezes em melhores condições do que as áreas em que moram, onde as dificuldades são superadas todos os dias.


Uma coisa é certa: o café, almoço e janta estão garantidos durante esse período. Depois disso é cair na real.

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