Demissões no Sistema Público de Comunicação



Há anos que a situação de muitos servidores que trabalham na comunicação estatal vinha sendo protelada, postergada, sem que nenhuma solução fosse adotada.


No que diz respeito a Rádio Difusora Acreana, repórteres, sonoplastas, operadores de transmissor e pessoal de apoio, inicialmente ganhavam como recibados, prestadores de serviço até chegar nos chamados GTs.


Sempre se empurrou o problema com a barriga sem que uma saída definitiva fosse encontrada.
São profissionais com cinco, sete, dez, dezessete e até mesmo vinte anos de trabalho que dedicaram parte de suas vidas a emissora estatal e que agora de uma hora para outra são orientados a ir para casa e aguardar algum chamado após o processo licitatório que efetivamente terceirizará os serviços de comunicação.


O que forem chamados terão trabalho por 12 meses, e eu fico aqui pensando com os meus botões : E o tempo de serviço desses profissionais vai para a lata do lixo? Houve recolhimento de INSS? Houve recolhimento de FGTS? Quem vai pagar a conta? Se há a caracterização de irregularidade na situação desses servidores quem será penalizado?



Sem dúvida, é uma boa causa para os advogados que atuam na área trabalhista.

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