Uma análise fria


Tenho conversado com colegas jornalistas, com as pessoas mais pobres que formam o bolsão de miséria na periferia e a pergunta tem sido uma só: o senhor é candidato a prefeito?


Aprendi na vida que devemos ter a cautela necessária, a maturidade aliada a experiência, para trilharmos o nosso caminho e sobrepujarmos as adversidades. A vida é assim e tem me feito a aprender desta forma.


Confesso que nunca pensei em enveredar pelos caminhos da política. Nunca tive essa intenção internalizada em meu pensamento. Sempre busquei outros horizontes e dentro desses horizontes sempre priorizei a minha capacitação e formação como ser humano, como cidadão.


A política tem me propiciado conhecer o outro lado da moeda. O outro lado que não se aprende nos bancos da faculdade. O lado que hoje afirma de forma peremptória e amanhá desmente como se não se existisse o ontem. É assim.


Meu nome tem sido ventilado como pré-candidato nas mais variadas rodas políticas e setores da sociedade. Qualquer decisão que eu venha a tomar não depende mais só de mim. Depende do meu partido, de uma plêiade de bons amigos que me ajudaram na caminhada rumo a Aleac, da minha familia e principalmente de uma decisão solitária minha.


Não tenho pressa. O apressado come crú. Também não tenho o hábito de fugir de um boa peleja quando resolvo enfrentá-la.


Agora, quer tal começarmos a ouvir a voz das ruas? o que diz o povo? O que as pessoas pensam?


Só me resta esperar. Aguardar sem nenhuma ansiedade e sem ter a ganância, o egoismo, a egocentridade do poder pelo poder.


O tempo é o senhor da razão.

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