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Sou cauteloso e tolerante sem vender a alma para o Diabo”

 
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Edvaldo Souza entrevista com Alan
Edvaldo Souza (dir.) com o apresentador Alan Rick, afirma que a população do Caladinho recuperou a dignidade (Foto: Renata Moura/AGazeta.net)
A regularização da invasão do Caladinho, um local de quase nenhuma infraestrutura que se tornou bairro -- faltando apenas o início das obras de urbanização --, e o projeto que virou lei para garantir mais segurança a usuários de agências bancárias, quando há movimento de carros fortes, são dois dos mais de 12 projetos já apresentados pelo deputado Edvaldo Souza (PSDC), na Assembleia Legislativa.
Em entrevista ao jornalista Alan Rick, do programa Gazeta Entrevista, Edvaldo Souza fez um balanço de sua atuação como parlamentar e rebateu críticas de alguns com relação a uma suposta atuação diferenciada na vida jornalística e na Assembleia.
“O Legislativo não é um cenário de programa policial, tenho que ter uma postura adequada”, diz Edvaldo Souza, pontuando que no programa Gazeta Alerta, cuja audiência é de 89%, as denúncias levadas ao ar por ele, frequentemente, são resolvidas de forma mais rápida.
“Muitas vezes, estas autoridades assistem ou têm notícia do problema por meio do programa e já o resolvem”, afirma.
“Dizem que sou moderado, mas não sou. Sou cauteloso e tolerante sem vender a alma para o Diabo”, completa ele, ao comentar a mais recente pesquisa para prefeito de Rio Branco, segundo a qual, os candidatos Marcus Alexandre, da Frente Popular do Acre e Tião Bocalom, da coligação Produzir pra Empregar estão tecnicamente empatados. “Nem sempre pesquisa reflete uma realidade”.
No programa, que vai ao ar nesta noite de terça-feira, o parlamentar comemora a regularização do Caladinho, região pela qual ele esteve empenhado na melhoria da qualidade de vida daquela população, antes mesmo de ser candidato.
“Eu andava por lá há mais de cinco anos e via aquelas pessoas sem perspectivas de futuro, vivendo na pobreza e como deputado, ficou mais fácil lutar pela dignidade daquelas pessoas. Foi o que eu fiz”, narra Edvaldo Souza.
No Caladinho, o deputado afirmou ter reencontrado a mulher a qual ele entrevistou, na ocasião de uma reportagem especial, quando ainda não era candidato, e disse ter ficado grato por ter ouvido dela que estava muito feliz de ter o título de propriedade.
“Ela me disse que estava recebendo a solidariedade, de várias formas, depois da nossa ida até sua casa. Por isso, creio que a gente vem com uma missão neste globo terrestre, pra trabalhar  com ética e sem mentiras”, afirmou.
Perguntado se a regularização do Caladinho não incitaria novas invasões, o deputado respondeu: “O Acre por si só já é uma invasão, quando o conquistamos da Bolívia. Agora, Rio Branco é uma cidade problemática de um plano urbanístico e no seu início, apenas dois ou três bairros eram considerados regulares”.
Ele prossegue: “Agora, o Governo não pode ser omisso deixando lá pessoas que precisam de cuidados. Eu lutei muito por isso, o governador Tião Viana adotou a causa e agora não para por aí. Virão ruas trafegáveis, água encanada, rede de energia e isso tudo vai ser feito pelo Governo do Estado, acho que com início em 30 ou 40 dias”.
Entre seus projetos mais importantes está também o da criação da Delegacia do Idoso. “O Governo do Estado está analisando, porque essas pessoas merecem. Temos hoje 45 mil idosos. Só em Rio Branco, são 25 mil. Elas não podem ficar como produtos descartáveis”, frisa Edvaldo Souza.

Última atualização em Ter, 28 de Agosto de 2012 18:12

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