Fiz a minha parte

Hoje cedo cheguei ao bairro Caladinho onde conheço cada caminho, cada beco, cada rua esburacada. Também conheço a maioria dos moradores. Ando por lá tranquilamente. 

Converso, ouço as pessoas, tomo café, e sempre fico sabendo dos problemas e dos dilemas vivido por cada pessoa que ali mora.

Esta quinta-feira foi especial. Especial para os moradores que há anos solicitavam a regularização da área. Adotei a causa e fui em busca de mecanismos para resolve-la. Conversei com o governador Tião Viana que garantiu  uma solução para a situação. Conversamos outras vezes. O resultado foi o que vimos hoje. A alegria  irradiava no semblante dos moradores. A felicidade estava no coração de cada um.

Andei, falei, tirei fotografias com os moradores, dei autógrafos, enfim, acredito que fiz a minha 
parte e o governador Tião Viana fez a parte dele.

Para minha surpresa encontrei por lá a dona Francisca e um de seus filhos. Dona Francisca nunca saiu de minha cabeça. Em uma das minhas reportagens no Caladinho, foi exatamente ela a  mulher que encontrei com seus filhos, um deles doente, morando debaixo do assoalho de uma casa. Situação de extrema pobreza.

A conversa hoje foi outra:

- Olá seu Edvaldo Souza. Tudo bem? Lembra de mim? Eu sou aquela  mulher que  morava debaixo da casa. Lembra? Estou bem agora. Tenho uma casa pra morar e agora estou aqui para receber o documento.Esse menino aqui é o Samuel. Aquele que estava doente quando o senhor foi lá.

Confesso que me emocionei. Vi a dona Francisca e o pequeno Samuel de bem com a vida. Lembro que naquela reportagem a comoção e a solidariedade ajudaram aquela família que não tinha absolutamente nada.

Bati uma papo tiramos algumas fotografias e dona Francisca foi  prestigiar a solenidade.

Concluo afirmando que nem tudo está perdido. Prosopopéia, basófia e ódio não resolvem nada. Como deputado estadual fiz  e continuarei fazendo a minha parte em defesa dos menos favorecidos.

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