Deputado Edvaldo Souza diz que teme a reinstalação do crime organizado no Acre

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 O deputado Edvaldo Souza (PSDC) disse que os gestores de Segurança Pública precisam agir rápido para conter os índices de violência que têm se instalado no Acre, nos meses de novembro a janeiro deste ano. De acordo com o parlamentar a situação está insustentável. Ele pediu que fosse disponibilizado um maior efetivo e rondas sejam feitas nos bairros.
“Estamos vivendo um momento de violência desenfreada  sem que soluções plausíveis tenham sido apresentadas a sociedade. Esse mês de janeiro tem sido cruel para todos nós e para as famílias que perdem seus entes queridos”, alerta o deputado.
 Edvaldo Souza reconheceu o empenho dos agentes de Segurança Pública, mas destacou que o Estado necessita aparelhar melhor as polícias acrianas para garantir um efetivo desempenho nas ações para desse modo reduzir os números da criminalidade.
 O deputado disse, ainda, que é inconcebível que Rio Branco registre um alto índice de crimes contra a vida e o patrimônio. O parlamentar disse temer que o crime organizado volte a operar no Acre pela fragilidade na Segurança Pública.
“Se continuar dessa forma, a tendência é que grupos organizados do crime se instalem por aqui por encontrarem deficiência e certas fragilidades”, destaca o deputado acreano.
Pelo menos dois caixas eletrônicos foram arrombados neste mês de janeiro. O crime é característico dos grandes centros urbanos e podem estar ligados à facções criminosas com ramificações em outros estados.
 Ainda em conversa com A GAZETA, o parlamentar comentou sobre as condições do Aeroporto Internacional de Rio Branco. Segundo ele, a bancada federal do Acre precisa sair do discurso e procurar junto a Infraero soluções para melhorar a situação. Ele classificou como ‘vazios’ os discursos de alguns parlamentares.
“O impressionante é que  alguns políticos da área federal gastam tanto tempo falando abobrinhas, quando na verdade deveriam se preocupar com questões que interessam a todos os acrianos”. E acrescentou: “Ficamos com o coração na mão em  todos os pousos e decolagens, por conta das depressões que há na pista de pouso”.

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