“A rota está traçada, o caminho está aberto”, diz Edvaldo Souza quanto a questão dos haitianos

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EDVALDOOOOOOA questão dos haitianos ainda rendeu na sessão ordinária desta quinta, 11, na Aleac. Os deputados Edvaldo Souza (PSDC) e José Luís Tchê (PDT) comentaram sobre o assunto. Segundo os parlamentares, uma medida efetiva deve ser tomada para que se evite a entrada de mais imigrantes em solo brasileiro.
Edvaldo Souza afirmou que desde que os primeiros imigrantes começaram a aportar no Acre que ele vem alertando para a necessidade de medidas mais práticas para o caso. Ainda de acordo com ele, não é justo que, no Acre, ‘tenham-se pessoas passando por necessidades, enquanto temos que tratar de mais um problema: os haitianos’.
“Quando começaram chegar aqui os primeiros haitianos, eu disse que tínhamos tanto problemas já aqui, e que tínhamos brasileiros passando necessidade. Eles tomam café, almoçam e jantam, enquanto em Brasiléia tem gente sem comer”, pontua o parlamentar.
Ainda para o parlamentar, há acordos internacionais, porém, não são cumpridos. O governo brasileiro precisa tomar uma posição mais firme e cobrar dos países como Equador, Peru e Bolívia que haja uma revisão e um cumprimento desses atos, salienta o deputado em seu pensamento.
“Estamos com uma bomba relógio em nossas mãos. Se não dermos um basta agora, continuará vindo. A rota está traçada, o caminho está aberto. O Estado não tem condições de tratar sozinho. Fechar as fronteiras é uma solução? Não sei, precisamos analisar. O caso é gravíssimo”, finalizou.
Luís Tchê, entretanto, em seu pronunciamento, ressaltou que em março de 2012 esteve em Brasiléia e levantou a questão dos haitianos e elaborou um relatório, mas a Aleac não fez caso do documento. Para ele, se o alerta tivesse sido ouvido, hoje não se teria esse impasse. “Sobre a ida dos parlamentares a Brasiléia, ontem, 10, quero dizer que em março de 2012 fiz um relatório sobre a questão dos haitianos e apresentei a essa Casa”.
Ainda sobre o discurso de Luís Tchê, o deputado se irritou quando o presidente da Mesa, deputado Jamil Asfury (PEN) (1º vice-presidente) disse que seu tempo havia acabado. Tchê sugeriu uma revisão quanto tempo utilizado por cada deputado.

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