A
mudança de visual do Caladinho
Não tinha ruas, a entrada se
dava por meio de uma trilha que levava os moradores a outras trilhas dentro da
ocupação irregular. Vi a pobreza, a miséria e o abandono saltar aos olhos
daquelas pessoas.

Por ocasião da reportagem
entrei em um desses casebres medindo no máximo 14 metros quadrados e lá dentro
estavam uma senhora e seus quatro filhos. Estavam ali porque era o único lugar
que tinham para se abrigar. O calor era insuportável.
Depois dessa reportagem,
sempre que possível ia verificar as condições das pessoas, dialogar e saber dos
seus dramas, dos seus dilemas.

Recebi também a garantia de
que o bairro receberia mais benfeitorias, mesmo num período de vacas magras.
Estive reunido com
secretários, diretores de empresas, e chegamos a conclusão que todo o trabalho
de esgotamento sanitário deveria ser priorizado. É evidente que posteriormente
os serviços de terraplanagem serão realizados.

Conversei com os moradores
de lá. Sempre simpáticos. Os mais antigos sempre relembram da primeira vez que andei por aqueles
caminhos mostrando a realidade nua e crua de um a invasão que não tinha nenhuma
perspectiva para os seus moradores.
Os tempos mudaram e a vida
de muitas pessoas do Caladinho também.
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