Não se faz política
sem aliados
As eleições de 2014 se aproximam e os vários balões de ensaio
de supostas candidaturas proporcionais ou majoritárias são lançados a uma
população que sem ter nenhuma obrigação, fica digerindo o que dizem ou o que
falam aqueles que se intitulam lideranças.
No próximo ano seja para que cargo for não vai existir
facilidades. O povo Brasileiro cansou, gritou, esperneou e disse Basta! Na verdade um grito de alerta para as mazelas
e os grandes problemas sociais vividos pela sociedade. Saúde, Educação, Segurança e salários dignos
são cânceres que corroem e maltratam os
brasileiros desde os tempos da família real.
A inflação, lentamente vai se estabelecendo e dados da área
econômica apontam o seu retorno. O governo por seu lado tentar estancar o
aumento dos produtos de forma desenfreada buscando evitar o descarrilamento do
trem.
E por aqui o que temos? Temos uma plêiade de partidos
tentando se organizar. Muitos sem lastro político para assegurar cadeiras na
Assembleia Legislativa.
Pelo lado do governo, se trabalha com a hipótese de um
chapão onde todos os partidos pequenos aliados seriam agasalhados. A garantia
foi dada pelo próprio governador Tião Viana diante dos deputados que o apoiam.
Porém, vislumbra-se um
novo dilema. Para alguns dirigentes do PT , partido pequeno tem que ter uma boa composição para integrar o chapão. Só a presença de
parlamentares que fazem parte de partidos
sem estrutura, não é importante
pois pode tirar a vaga dos petistas.
Uma coisa é certa: não se faz política sem alianças. Não se
ganha política sozinho como alguns pensam. O trabalho e o esforço são
coletivos.
Vamos aguardar novos episódios pela frente. Tem-se a garantia
do governador Tião Viana para inclusão dos pequenos no chapão e de outro lado a
insatisfação do que chamam de cardeais do PT, quanto a essa ideia.
De qualquer forma, os pequenos partidos comecem a pensar no
que se chama de plano B. Isso significa uma chapa formada apenas pelos nanicos.
Caso contrário todos morrerão abraçados.
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