O desespero dos alagados



Apesar dos esforços das autoridades em minimizar os impactos causados pela alagação propiciando condições de acomodação e alimentação para as famílias atingidas pela enchente do rio acre, fica patente a tristeza e o desespero no semblante de todos aqueles que de um momento para outro perderam tudo ou parte do que possuíam.

O nível das águas continua subindo. Com a vazante do rio acre em Brasiléia a tendência é que tenhamos uma tromba d’água pela frente. Significa dizer que mais famílias serão atingidas e terão que sair de suas casas. O momento é de união e de solidariedade.

A situação é bem crítica em Brasiléia, cidade situada na fronteira com a Bolívia. Em poucas horas, casas, instituições bancárias, emissora de rádio e comércio ficaram inundados. Pode-se afirmar que Brasiléia vive a maior alagação de todos os tempos. O ginásio de esportes do município está completamente lotado de desabrigados.

Sem telefone e sem internet, moradores de Brasiléia e Epitaciolandia, também atingida pela enchente, estão se deslocando até Cobija para manter contato com parentes que residem em outras localidades.

As imagens da TV Gazeta apresentadas hoje no programa Gazeta Alerta mostravam a verdadeira tromba d’água que derrubou alguns pequenos comércios na entrada da cidade fronteiriça. O Hospital Raimundo Chaar apresenta problemas em sua estrutura. O quadro é desesperador.

Com a vazante, que já começou, o momento é de pensar em todo o processo de reconstrução do que foi destruído. Será uma árdua tarefa.

Vamos rezar para quer não venhamos a ter nenhum tipo de epidemia.
O pós-alagação é uma fase crucial para todos os alagados. Momento de limpar, lavar e desinfetar as casas. Todo cuidado é pouco . As doenças de veiculação hídrica estão a espreita.

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