Deu no Jornal A Gazeta

Edvaldo Souza defende ronda policial nos bairros periféricos

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 O deputado Edvaldo Souza (PSDC) pediu aos gestores de Segurança Pública que seja instituída a ronda policial preventiva nos bairros. De acordo com ele, essa seria uma alternativa para que se reduzam os índices de violências. O parlamentar destacou que as pessoas estão com medo e há um sentimento de insegurança que precisa ser tranquilizado.
Ele alertou que durante o mês de abril de 2013, pelo menos 17 homicídios foram registrados. O número é considerado alto, se levado em consideração o contingente populacional de Rio Branco, ou seja, uma média de 340 mil habitantes.
 Ainda em seu pronunciamento, o deputado cristão defendeu que haja uma atenção maior aos bairros periféricos. Para ele, a segurança do trabalhador deve ser garantida pelo Estado, tendo em vista que essa é uma prerrogativa constitucional. Edvaldo Souza disse que os cidadãos de maior poder aquisitivo usam todos os artifícios disponíveis para resguardarem o seu patrimônio, como a utilização de cercas elétricas, condomínios fechados e segurança particular, enquanto os menos favorecidos ficam a mercê da própria sorte.
“Quem tem dinheiro coloca cerca elétrica, mas e os pobres? Quem os defendem? Rio Branco é uma cidade violenta e esse problema começou a ser resolvido com as rondas nos bairros. Se colocar a ronda policial vai haver redução nos números”.
 O deputado disse que não tem intenção de fazer crítica pela crítica, mas suas palavras têm o sentido de tentar salvar vidas e resguardar o patrimônio das pessoas. Ele ponderou, ainda, que as autoridades de Segurança Pública devem garantir uma sensação de segurança permanente, e não apenas em datas festivas.
“Temos que acabar com essa mania de termos segurança apenas no Carnaval e nas festas de fim de ano”.
 Edvaldo Souza voltou a dizer que o Acre precisa de uma atenção maior do Governo Federal no sentido de garantir o fortalecimento da segurança nas fronteiras. Ele assegurou que a Polícia Federal precisa ser levada a sério. E acrescentou que, mesmo sendo a maior polícia do Brasil, ainda não recebe os investimentos que deveria se comparada a outras polícias como o FBI (norte-americana).
“Há 50 anos não se investe em policiamento nas fronteiras. Só agora o governo acenou para colocar a Polícia Federal nos mesmos moldes das demais polícias internacionais. O Acre continua sendo um corredor do tráfico de drogas. O Acre não produz cocaína, mas sintetiza”.


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