Questão de  coerência



O fato de estarmos vivendo momentos de desabastecimento tendo como causa principal a cheia do rio Madeira, não implica necessariamente que serviços considerados importantes para a comunidade deixem de ser executados por um ou outro motivo.

Quem vive  na periferia da cidade no meio dos buracos e da lama com ruas intrafegáveis e sem saneamento básico não quer saber ou não vai entender uma série de  argumentos que são feitos  por nossos gestores quando tentam justificar a inexistência ou a falta de execução  de serviços básicos.

Mesmo com os esforços feitos, Rio Branco padece de uma melhor política de urbanização. Aliás, esse é um problema vivido em todo o Acre onde as cidades parecem  à primeira vista que foram bombardeadas ou sofreram algum abalo sísmico tal o estado em que se encontram.

Se fizermos um paralelo entre as cidadezinhas de regiões mais desenvolvidas e nossas cidades, chegaremos a conclusão que estamos atrasados.

Temos cidades sujas, empoeiradas no verão e enlameadas no inverno, esburacadas, prédios mal cuidados, falta de calçadas, e o pior,  um péssimo saneamento básico.

Se tudo aquilo que pagamos em impostos retornasse em melhorias na qualidade dos serviços executados e prestados a população, o quadro seria outro.

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