Sem produção  agrícola


Sou daqueles que vejo com as lentes dos meus próprios olhos(embora use óculos para leitura) e sempre afirmei  que o Acre é dependente da importação de produtos que são considerados  essenciais e compõem a cesta  básica de cada cidadão que  vai ao boteco, a mercearia ao mercado, enfim, ao lugar onde ele faz suas compras.

Sempre defendi uma política que inclua  financiamento a juros baixos, assistência técnica, garantia da compra da produção, preço mínimo, armazenamento, ramais trafegáveis o ano todo e incentivo direto ao produtor rural. De outra forma  nunca teremos o que se chama de auto-abastecimento. Essa, infelizmente, é a dura realidade.

Na zona  rural, principalmente o pequeno produtor, faz suas plantações apenas para o seu auto-sustento e a sobra para alimentar os animais.

Com o couro escaldado de perder sua pequena produção, o agricultor prefere não arriscar a ter mais prejuízos.

Os nossos ramais, em sua maioria, se tornam intrafegáveis quando chove. Basta se dirigir a zona rural para constatar essa realidade.

Não adianta afirmar que somos um estado produtor. Não somos!

O que temos, graças a Deus, é madeira e uma pecuária forte.

Um exemplo do que afirmo aqui são  as importações de gêneros alimentícios durante a cheia do Rio Madeira. Caminhões parados esperando uma vazante para passarem.

Enquanto isso aviões da FAB pousam trazendo cebola para o   Acre.

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