Por falta de um grito se perde uma boiada

Essa semana  me deparei  com o caso de dona Maria. Uma senhora com pouco mais de 30 anos de idade, cinco filhos e o marido desempregado.

Portadora  de leucemia, dona  Maria veio de Marechal Taumaturgo em busca de cura para sua doença. Ficou na casa de parentes com seus cinco filhos e foi alvo de reportagem no Gazeta Alerta.

Um apelo foi feito. A reportagem foi ao ar e tão logo foi apresentada, recebi a informação de que dona Maria tinha acabado de falecer.

No estúdio o clima era de tristeza. Sabíamos que se tratava de uma família muito pobre e sem nenhuma condição.

Apelei ao bom senso de nossas autoridades para que os responsáveis pelas áreas de  Saúde e Ação Social entrassem em ação.

A família de dona Maria não tinha se quer dinheiro para comprar o caixão.

Ontem fui informado pela família que meus apelos ecoaram longe. Muito longe.

O TFD rapidamente providenciou tudo que era necessário para o translado do corpo para o município de Cruzeiro do Sul. Tudo feito com competência. A prefeitura de Marechal Taumaturgo providenciou passagens para os demais membros da família e para encerrar, a nossa comunidade, gente do povo, gente que sofre as agruras do dia a dia doou um ônibus cheio de gêneros alimentícios e materiais de primeira necessidade.

Eu, sinceramente agradeço. As autoridades que se empenharam e a população que foi fraterna e solidária nessa hora.

Quanto a mim, não fiz mais do que minha obrigação em pedir providências e exigir um tratamento digno para a família enlutada, que por sinal não conheço.


As vezes por falta de um grito se perde uma boiada.

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