A morte do sargento Cleiton
Dizer que Rio Branco é uma cidade tranquila, pacata, e que
todos podem sair de casa sem o risco de ser assaltado e até mesmo assassinado,
é faltar com a verdade.
A morte do sargento Cleiton é um exemplo disso. Mesmo à
paisana resolveu enfrentar os assaltantes que iriam praticar o ato criminoso em uma das lojas da cidade, o que
já se tornou uma rotina.
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Mas, o que vemos nisso tudo, é que a cada dia os índices de
crimes contra o patrimônio crescem em larga escala. Os assaltantes se tornaram
mais audaciosos. Furtam, assaltam e matam em plena luz do dia.
A Segurança Pública em todo o Brasil precisa ser reinventada.
Mais verbas para as polícias, mais investimentos no setor e acima de tudo deve
ser tratada como prioridade.
O Acre não pode se transformar no Rio de Janeiro ou em São
Paulo onde os grupos de criminosos organizados colocam as instituições públicas
contra a parede ameaçando-as torná-las refém de suas ações criminosas.
O Acre é um pequeno estado com pouco mais de 700 mil habitantes, sendo que Rio
Branco tem cerca de 370 mil habitantes.
Um lugar pequeno, onde as ações do crime precisam ser analisadas
para não se tornar uma terra sem lei.
Porém, por trás de tudo isso existe o sentimento de
impunidade. O sentimento de quem sabe que vai cometer um delito e em poucos
dias estará fora das grades.
Temos um código penal ultrapassado, que somente agora começa
a ser alvo de reformulações em Brasília.
Não vou falar aqui das questões sociais, sociológicas ou
coisa parecida. Mas, se não houver o endurecimento da lei, com medidas efetivas
e a redução de tantos benefícios em prol de quem comete crimes, sinceramente,
não vislumbro uma luz no fim do túnel a longo prazo.
Para finalizar, minhas condolências a família do sargento
Cleiton.
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