O jogo do poder

Muito embora estejamos  a vários meses das eleições de 2014 o tabuleiro da política começa a ser mexido diariamente. Para quem acompanha os bastidores da política, suas nuances, acordos e rompimentos,  tem-se a ligeira impressão que vivemos constantemente no chamado jogo do poder pelo poder.

Acabamos de sair de uma eleição renhida para prefeito e por incrível que possa parecer, as eleições de 2014 já foram antecipadas por ambos os lados.

As denúncias, nem sempre comprovadas, as acusações pelas acusações, o jogo de cena, o lançamento de possíveis candidaturas, tudo isso faz parte da abertura do espetáculo, muitas vezes deprimente,  cujo resultado final depende apenas do povo.

Fazer política, penso eu, deixou de ser uma arte, uma ciência, para se transformar num jogo bruto, duro, que adoece as pessoas, as entristece, e muitas vezes faz com que homens e mulheres da mais alta competência resolvam enveredar por novos caminhos, por novas atitudes de vida, deixando de lado toda uma contribuição que poderia ser dada ao Estado.


Ainda é cedo. Nessa Aldeia quase  todos se conhecem. Não façamos da política  a arte de destruir famílias,a honra e a dignidade de seres humanos.

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