Descanse em paz
Acordei cedo, me dirigi a Assembleia Legislativa e por volta
das 7:30 da manhã já estava no velório
do empresário Roberto Moura. As 9:00 horas atendendo ao convite do diretor da
TV Gazeta Raimundo Martins e da editora Glória Silva me coube a missão de
apresentar um programa especial sobre a trajetória e a história do Moura.
Hoje estava todo mundo com as ideias embaralhadas, os textos
sendo produzidos do jeito que dava. Ninguém tinha cabeça para colocar as ideias
em ordem, mas, tínhamos que levar o programa ao ar.
Deu tudo certo. Aqui e ali um improviso e os textos e imagens
começaram a deixar as ilhas de edição. Imagine você, ter que fazer uma
narrativa, relatar , interpretar uma
informação de alguém que conversávamos, convivíamos e também quando necessário
divergíamos. Para mim os dias 14 e 15 de agosto
ficaram marcados em minha memória.
Tentei ao máximo ser profissional. O chamado coração de
pedra, mas só eu sabia que a cada texto que eu lia, na redação, que fica na
parte superior da televisão, alguns colegas enchiam os olhos de lágrima.
Começamos o programa por volta das onze e vinte da manhã e
fomos sem intervalo até as treze horas. Deu tudo certo. Nos cumprimentamos após o término da edição
especial. Cumprimos a nossa missão de levar ao ar aquilo que o coração não quer informar. A vida
é assim.
Estive no sepultamento do Roberto Moura e aproveitei para
conversar com empresários, parentes e políticos. O sentimento é de perda.
Padre Asfury, amigo do Moura desde os tempos de infância foi
o responsável pela homenagem , onde orando, todos os presentes deram adeus a
Roberto.
Em seguida Alan Rick fez uma pregação sobre a importância de
Roberto Moura para o Acre e ainda fez citações dos reis Davi e Salomão.
Ao final da tarde desta quinta-feira a urna mortuária desceu
à sepultura. Choro , dor, lamentações e corações partidos com a
separação para o sono da eternidade.
Descanse em paz, Roberto Alves Moura.
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